sub-bacia hidrográfica do rio do QUILOMBO

A sub-bacia do Rio do Quilombo drena parte dos municípios de São Carlos e Descalvado e possui uma área aproximada de 418 km².

É a sub-bacia que ocupa a maior área do município de São Carlos, sendo considerada pelas autoridades locais como Zona de Interesse Turístico e de produção agrícola pelo Plano Diretor Municipal.

Mapa da Sub-Bacia do Rio do Quilombo

Fonte: Projeto AFLORAR – Espaços Educadores

Represas

Dada a relevância hidráulica desta sub-bacia pelo seu potencial de geração de energia elétrica, foram construídas duas barragens no Rio do Quilombo (Represa do Bom Retiro e Represa da Barra) e uma no seu afluente, Ribeirão dos Negros (Represa do 29), para estocagem de água e funcionamento da Usina Hidrelétrica Capão Preto.

percurso

O Rio do Quilombo nasce nas proximidades da Capela de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia, no município de São Carlos (próximo à rodovia SP-215, que liga São Carlos a Descalvado), e percorre uma extensão de aproximadamente 40 km em direção ao distrito de Santa Eudóxia, até desembocar Rio Mogi-Guaçu, divisor geográfico dos municípios de São Carlos e Luiz Antônio.

nascente do rio do quilombo

foz do rio do quilombo

Depoimentos

“(…) Santa Eudóxia era menor, tinha muito café, as terras eram só café, agora mudou muito, que é só cana, laranja. (…) no tempo do café Santa Eudóxia era mais poderosa do que hoje, circulava mais dinheiro. ” [depoente falando sobre o final da década de 1940, quando tinha aproximadamente 7 anos de idade].

D. Cida

“(…). O Mogi eu frequentava, está diferente, melhorou mais para as pessoas ficarem, mais casas. Mas hoje não tem peixe como tinha antes, se não tinha qualquer coisa para o almoço ou para a janta iam pescar, pegava mais fácil, hoje está difícil, eu não fui mais.”

Sr. José

“Eu era pescador, eu conheço o Quilombo desde a nascente (…). A diferença da margem do rio é que ela era selvagem depois deixou de ser, não há um respeito com relação às matas ciliares, eles estão plantando qualquer cultura até na beira do rio. E esses produtos químicos aplicados nas culturas vão direto para a água, (…). Antigamente a gente pegava no Quilombo até Piracamjuba, que é uma Piava de tamanho grande que chegava até 12 quilos, depois passou apenas para a Piava que é um peixe de 2,5 quilos, hoje nós pegamos Piavinha de 700 gramas, esse é o retrato da desenvolução. Pior agora que nós estamos pegando Corimba, que não é peixe do Rio do Quilombo, que tem a água limpa e o Corimba é peixe de água barrenta, se ele está subindo é porque ele também está ameaçado, deve estar irrespirável a água do Rio Mogi-Guaçu.”

Sr. José

Fonte: ALMEIDA, Rita C. A História da Paisagem Contada pela Memória de Velhos: a História Oral como ferramenta para a recuperação da memória da paisagem do Município de São Carlos/SP. Universidade Federal de São Carlos, Departamento de metodologia de Ensino. São Carlos, 2010. (Relatório do projeto de PÓS DOC JR, bolsa concedida pelo CNPq)

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