Microbacia Hidrográfica do Córrego da Água Quente

Localizada na área sul de São Carlos, a mi­crobacia do Córrego da Água Quente possui uma área de 12,5 km², sendo a terceira maior da cidade. Drena uma das regiões da cidade de maior expansão nas últimas décadas, a Grande Cidade Aracy, onde estão inseridos 19 bairros.

Mapa da expansão urbana da microbacia do Córrego da Água Quente

Fonte: Projeto AFLORAR – Espaços Educadores

O Córrego da Água Quente contorna uma encosta coberta por remanescentes de vegetação de Cerrado, Mata Atlântica de Interior e Mata Ciliar. Sua nascente fica nas proximidades do Bairro Cidade Aracy. Desemboca no Rio do Monjolinho, próximo à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), depois de percorrer uma distância de 6 km. Durante o seu percurso passa pelo Cemitério Memorial Jardim da Paz, EMEB Afonso Fiocca Vitalli (CAIC) e Residencial Deputado José Zavaglia.

Região de nascentes próximo ao cemité­rio Jardim da Paz

Foz no Rio do Monjolinho, próximo à Estação de Tratamento de Esgoto de São Carlos

Depoimentos

(…) ali se chamava Água Quente e Água Fria. Nós íamos lá pescar, saía duas, três horas da tarde e punha a varinha nas costas. Depois do Diocesano tinha uma estrada que a gente passava, a gente ia de bonde até o Seminário e seguíamos a pé (…), descia aquela estrada e ia parar no Água Fria e Água Quente. E descia lá por trás, lá no Botafogo, hoje onde existe a Pedreira Bandeirantes. Chegava lá, encontrava o rio, lá tinha muito lambari, bagre, trancinha. Descia que era uma beleza…. Quando era noite a gente saía de lá e vinha a pé. Aí é que era duro, era subida, era pedra, chegava aqui era 10 horas da noite. A gente pescava muito no Água Quente e Água Fria. (…) Era ali que era bom, (…). (…) era tudo mato em volta, tipo mato rasteiro, lá era mato bem rasteiro. (…).

Hoje está tudo asfaltado, hoje tem o matadouro ali embaixo, naquele tempo não tinha nada, tinha duas ou três fazendas, aquela estrada era via de acesso para as fazendas (relato refere-se a década de 1940).

Dr. Hugo. Almeida, 2019

Fonte: ALMEIDA. Rita de Cássia. Memórias do Rio do Monjolinho: o processo de urbanização e os impactos sobre os recursos hídricos. 2001. 120f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2001.

instituições de ensino

  • (68) EE Profa. Maria Ramos;
  • (70) CEMEI Benedita Sthal Sodré;
  • (72) CEMEI Papa João Paulo II;
  • (73) CEMEI Victorio Rebucci;
  • (75) Escola do Futuro e EMEB Janete Maria Martinelli Lia;
  • (81) CEMEI Therezinha Rispoli Massei;
  • (82) EE Dona Aracy Leite Pereira Lopes;
  • (83) CEMEI Maria Consuelo Brandão Tolentino;
  • (84) Escola do Futuro e EMEB Antô­nio Natalino Deriggi;
  • (86) EE Orlando Perez;
  • (87) CEMEI Casa Azul;
  • (89) CEMEI Dário Rodrigues;
  • (90) Escola do Futuro e EMEB Afonso Fiocca Vitalli (CAIC);
  • (91) CEMEI Professo­ra Maria Alice Vaz de Macedo;
  • (92) CEMEI Casa Amarela;
  • (93) CEMEI Benedito Aparecido da Silva;
  • (107) Escola do Futuro e EMEB Carmine Botta.

Mapa da Microbacia do Córrego da Água Quente com localização das instituições de ensino

Fonte: Projeto AFLORAR – Espaços Educadores

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